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Você tem dúvidas sobre transplante de medula óssea?

Você tem dúvidas sobre transplante de medula óssea?
Você tem dúvidas sobre transplante de medula óssea?

O transplante de medula óssea (TMO) consiste em um tratamento complexo, que envolve realização de quimioterapia, imunoterapia e substituição da medula óssea doente por uma medula óssea saudável.

É indicado para curar doenças ou promover um controle mais prolongado de outras doenças, como o mieloma múltiplo. 

Nossa equipe médica responde abaixo as perguntas mais frequentes sobre transplante de medula óssea:

1)    Quais os tipos de transplante de medula óssea (TMO)?
Dentre os tipos de transplante de medula óssea (TMO) mais realizados atualmente, temos o transplante AUTÓLOGO e o ALOGÊNICO.

Transplante de medula óssea autólogo: Neste tipo de transplante o paciente é seu próprio doador. Em algumas doenças hematológicas, o importante é utilizar quimioterapia em altas doses, entretanto, quando se utiliza essas doses elevadas, causamos a morte definitiva da medula óssea. Assim, no TMO autólogo, coletamos a medula óssea saudável previamente e a mantemos armazenada até o momento de devolvê-la ao paciente, após a realização do condicionamento (quimioterapia e/ou radioterapia).
A escolha por este tipo de transplante vai depender da avaliação do seu médico e do tipo de doença diagnosticada. Não pode ser utilizada em todos os casos.

Transplante de medula óssea alogênico: Neste tipo de transplante as células-tronco hematopoiéticas são oriundas de outra pessoa que tenha compatibilidade total ou parcial. Esse doador pode ser alguém da sua família como irmãos, pai, mãe (aparentado) ou pode ser um doador voluntário não parente (não aparentado), cadastrado em um banco de medula óssea como o REDOME/REREME. O Transplante de medula óssea haploidêntico: É um tipo de TMO alogênico em que o doador parente tem apenas metade da carga genética igual ao receptor, ou seja, o doador é 50% compatível com você.

2)    Quais doenças tem indicação de Transplante de medula óssea (TMO)?
As mais comuns são: leucemia mielóide aguda, leucemia linfóide aguda, mielodisplasia, mielofibrose, aplasia de medula óssea, linfoma hodgkin, linfoma não hodgkin, mieloma multiplo, leucemia mielóide crônica não responsiva aos tratamentos orais.
Há ainda outras doenças mais raras – tumores germinativos refratários (câncer de testículo e ovário), imunodeficiências congênitas, esclerose múltipla refratária, doença de Crohn entre outras.

3)    O tratamento pode ser feito em qualquer hospital?
Não. Só pode ser realizado nos Hospitais credenciados e que tenham seu registro adequado pelo SNT (Sistema Nacional de Transplantes).

4)    Plano de saúde cobre o tratamento? 
O tratamento é coberto pelos planos de saúde. Os planos não autorizam transplantes cuja indicação não segue o Rol da ANS. 

5)    Todo médico hematologista pode fazer transplante de medula óssea?
Não. A equipe médica deve ter uma formação e títulos específicos para realizar esse procedimento.

6)    Quanto tempo o paciente fica internado?
O tempo mediano de internação é de 20 a 30 dias. Sendo mais prolongado nos transplantes alogênicos.

7)    O paciente fica liberado para atividades sociais e de trabalho quanto tempo depois do transplante de medula óssea?
O período de retorno às atividades é variável, a depender do tipo do transplante, do tipo de atividade de trabalho e de complicações que possam advir do tratamento. O trabalho remoto pode ser retomado rapidamente e as atividades que exijam contato social devem ser retomadas entre 3 a 6 meses, a depender das vacinações e da recuperação imunológica do paciente.

8)    Como é o seguimento ambulatorial no pós-transplante de medula óssea?
Iniciamos com consultas e exames bi-semanais, com espaçamento para avaliações semanais e quinzenais nos primeiros 3 meses pós TMO. Posteriormente, costuma-se fazer avaliações mensais ou a cada 2 meses até 6 meses a 1 ano. 

9)    Terei que tomar imunossupressor o resto da vida?
Não. Os pacientes que fazem transplante de medula óssea alogênico costumam receber imunossupressão por período de 3 a 6 meses. Parte desses pacientes desenvolverão uma complicação do TMO que é a Doença do Enxerto Contra Hospedeiro (DECH) e, nesses casos, deverão tomar imunossupressores por mais tempo. 


Nossos médicos fazem parte da coordenação da equipe de Hematologia e transplante de medula óssea da BIO SANA’S e da equipe de hematologia e transplante de medula óssea do IBCC (Instituto Brasileiro de Controle do Câncer) e Hospital São Camilo Pompeia.

 

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