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Mês de Combate a Leucemia - dando continuidade ao Fevereiro Laranja: Leucemia Linfocítica Crônica

Mês de Combate a Leucemia - dando continuidade ao Fevereiro Laranja: Leucemia Linfocítica Crônica
Mês de Combate a Leucemia - dando continuidade ao Fevereiro Laranja: Leucemia Linfocítica Crônica

A leucemia linfocítica crônica (LLC) é a leucemia mais comum do ocidente e estima-se que surjam 191.000 novos casos e 61.000 mortes por ano. A média de idade dos pacientes é de 70 anos e não existe comprovação de transmissão genética da doença.

A LLC é uma neoplasia de linfócitos B maduros e o diagnóstico é feito quando o paciente tem mais de 5.000/mm3 linfócitos no hemograma e esses linfócitos tem características específicas na imunofenotipagem (exame que marca algumas moléculas presentes na células e define a linhagem das células).

Todos os pacientes vão ter mais 5 mil linfócitos no hemograma, mais da metade podem apresentar aumento de linfonodos e em torno de 10% podem ter perda de peso, febre, sudorese noturna importante e fadiga que impossibilita de trabalhar ou exercer atividades habituais.

Cerca de 30% dos pacientes com diagnóstico de LLC não precisarão de tratamento no momento do diagnóstico, pois a doença permanece estável por mais de 10 anos. Alguns sinais indicam que a evolução da doença será desfavorável e o tratamento pode apresentar benefícios (ex: doença avançada, binet C ou Rai 3 e 4, falência medular progressiva por infiltração, linfonodos muito aumentados e sintomático, entre outros).

Quando o paciente não precisa de tratamento imediato o recomendado é manter a observação com exames a cada 3 meses.

Para o tratamento os médicos têm como opção para oferecer ao paciente:

  1. Alquilantes: Clorambucil, Ciclofosfamida e Bendamustina.
  2. Análogos da purina: FLudarabina.
  3. Monoclonal: Rituximab, ofatumumab, obinutuzumab.

E mais recentemente tratamentos específicos mostraram excelentes resultados no tratamento da LLC:

  1. Inibidores da tirosina quinase de Bruton (BTK). Ex: Ibrutinib e acalabrutinib.
  2. Inibidor BCL 2. Ex:Venetoclax.

O TMO Transplante de Medula Óssea alogênico pode ser uma opção de cura para os pacientes jovens com doença de alto risco e para refratários e recaídas.

Texto elaborado por: Dr. Pedro Amoedo Fernandes, médico Hematologista e especialista em Transplante de medula óssea da equipe Bio Sana's de TMO / rede DASA.

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