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O Papel do Enfermeiro no Tratamento das Leucemias

O Papel do Enfermeiro no Tratamento das Leucemias
O Papel do Enfermeiro no Tratamento das Leucemias

A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos e sua origem geralmente é desconhecida. A ocorrência é percebida quando uma célula sanguínea que ainda não atingiu a maturidade sofre uma mutação genética e se transforma numa célula doente. Além de se multiplicar mais rapidamente, a célula anormal morre menos que as normais. Assim, as células sanguíneas saudáveis da medula óssea são substituídas por células anormais cancerosas.

Quando falamos de doenças, automaticamente associamos que existe a necessidade de um tratamento e de cuidados. Nessa definição podemos separar o trabalho de médicos e enfermeiros como, tratamentos e cuidados respectivamente, tendo uma relação intima e conjunta, sempre visando o benefício do paciente, seja esse por meio da cura ou do controle da doença.

Como responsável pelo Cuidado do Paciente, o(a) Enfermeiro(a) presta assistência direta ao paciente oncológico, seja de maneira ambulatorial, hospitalar ou clínica, sempre prezando pela individualidade dos pacientes, já que cada um apresenta suas particularidades. Considerando o protagonismo do paciente sobre seu tratamento, o profissional Enfermeiro(a) orienta e presta cuidados, baseados em conhecimentos científicos e em evidencias cientificas.

É de suma importância reconhecer o papel do(a) profissional Enfermeiro(a), vai muito além de assistência técnica direta em preparo e administração da terapia antineoplásica. Escuta qualificada, identificação das necessidades de saúde do paciente, que são imprescindíveis no monitoramento e gestão de riscos assistenciais, manejo da dor, orientações, educação em saúde, visando o entendimento do paciente. Todas essas atribuições visam a segurança do paciente, seu conforto e adequação de tratamento de acordo com as metas e objetivos de saúde do próprio paciente.

Considerando os aspectos educacionais que a Enfermagem promove, quando falamos da Leucemia o(a) Enfermeiro(a) atua nas três fases do tratamento do paciente de maneira diferentes. Na fase de pré-tratamento, o profissional tem como atribuição explicar sobre o protocolo de tratamento do paciente e quais são seus principais efeitos colaterais, orientar sobre cuidados que o paciente precisará ter com situações como: tomar sol, alimentação, ingestão de água, assim como conscientizar o paciente de sinais e sintomas de risco que podem trazer agravos e perigo à vida do paciente, como sangramentos, presença de hematomas sem causa aparente, epistaxe, entre outros.

Durante o tratamento, o(a) profissional Enfermeiro(a) já toma outra postura. Agora, controla de maneira categórica e atenta todos os parâmetros, sinais vitais, medicações, cuidados, interconsultas e a multidisciplinaridade do ambiente de tratamento. Sendo muito mais ativo no cuidado do paciente, durante a internação para realizar quimioterapias, ou em acompanhamento ambulatorial, a principal função se volta para o bem-estar integral do paciente, validando suas dúvidas e as resolvendo, auxiliando a equipe multiprofissional, correlacionando a Clínica, as queixas do paciente, e resultados, de maneira a entender a necessidade completa do paciente e organizar o melhor plano de cuidado.

Já no pós tratamento, a função do(a) Enfermeiro(a) retorna a ser mais educacional, de maneira a reforçar todos os cuidados necessários de segurança para o acompanhamento do paciente. Mas ainda faz o acompanhamento de parâmetros, de maneira que gerencie quaisquer novas mudanças na Clínica e demanda do paciente.

No momento em que falamos de Transplante de Células Tronco e Hematopoiéticas (TCTH) , o papel do(a) Enfermeiro(a) é fundamental durante o processo de transplante, isso porque o Enfermeiro tem a expertise para manipular cateteres centrais, acompanha clinicamente o paciente no dia a dia, reportando ao médico mudanças importantes de exames, de maneira a ter um controle minucioso da condição do paciente. Assim como, criar um plano de cuidado intrahospitalar e de alta, de maneira a ensinar o paciente a evitar questões de risco, como por exemplo ser visitado por parentes sem máscaras, sendo que estes apresentam sintomas de um resfriado.

Por isso é importante a busca de atendimento com o Enfermeiro, esse vai conseguir sanar todas as suas dúvidas, ansiedades e programar seus cuidados, conjuntamente ao médico e à toda equipe multidisciplinar, para trazer o melhor resultado para seu tratamento.

 

Referências Bibliográficas

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2531137922003911

https://www.feevale.br/Comum/midias/cf2cc78a-7fb5-4e30-a6a6-3f339ca7f7c9/5-CUIDADOS%20DE%20ENFERMAGEM%20EM%20UMA%20UNIDADE%20DE%20TRANSPLANTE%20DE%20MEDULA%20ÓSSEA.pdf

https://www.inca.gov.br/tratamento/transplante-de-medula-ossea

 

Texto elaborado pelos Enfermeiros Tania Regina Moraes e Lucas Verzegnassi Vieira da Clínica BIO SANA’S de Hematologia e Transplante de Medula Óssea (TMO)

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