O processo de envelhecimento traz consigo diversos desafios, entre eles, o risco de quedas é um dos mais importantes, logo, merece atenção redobrada. No Brasil, aproximadamente 30% dos idosos sofrem uma queda ao ano, e este número aumenta para 50% entre pessoas acima de 80 anos.
Dos que moram em instituições de longa permanência (ILPIs), a frequência de quedas é mais alta. As consequências negativas extrapolam o aspecto físico, sendo também sociais e psíquicas.
Cair é um possível indicativo de fragilidades físicas e até mesmo de doença aguda. E a causa da queda está associada a fatores multidimensionais, destacando as condições do ambiente, idade igual ou superior a 75 anos, história prévia de quedas, imobilidade, fraqueza muscular de membros inferiores, alterações sensoriais (principalmente perda da visão e audição), marcha lenta com passos curtos, osteoporose, doença de Parkinson e polifarmácia.
O medo de cair traz uma espiral negativa, pois induz a imobilidade, atrofia muscular, solidão e o isolamento social.
Por isso é tão importante prevenir as quedas. Confira algumas orientações:
Referências:
Morsch P, Myskiw M, Myskiw JC. A problematização da queda e a identificação dos fatores de risco na narrativa de idosos. Ciên Saúde Coletiva. 2016;21(11):3565-74.
Ferreira MJC, Carneiro AS, Santos AS, Ibiapina EF, Simeão LF, Dibai Filho AV, et al. Correlação entre risco de quedas, vulnerabilidade e composição corporal de idosos de um centro de atenção integral a saúde do idoso. Acta Fisiatr. 2022;29(1):36-41.
Texto elaborado por Tamara Silvia Cardozo, Fisioterapeuta da Equipe da BIO SANA’S de Hematologia / Transplante de Medula Óssea e Enfermagem Dermatológica.